domingo, 31 de julho de 2011

Raquel Zimmermann


























Camaleoa






    " Raquel Zimmermann faz topless em ensaio brasileiro"; " Raquel Zimmermann aparece musculosa em foto de tributo a Alexander Mcqueen";"RZ encarna amazona fatal para campanha de grife brasileira"; " RZ para Vogue Japão"; " RZ posa em clima retrô para a Vogue America" ;  " Raquel Zimmermann faz ensaio para Vogue Espanha"; " RZ posa andrógena para Jean Paul Gautier". Títulos de reportagens e notícias como esses são autoexplicativos.
    A modelo brasileira foi elogiada pelo casal de fotógrafos holandeses Inez Van Lamsweerde e Vinoodh Matadin, que disseram a considerar sua favorita, pois consegue interpretar todo tipo de personagem que lhe é pedido. Disseram ainda preferir esta a Gisele Bunchen, considerando que em uma foto feita por Gisele, consegue-se apenas ver Gisele.



Metamorfose





   Gaúcha de Novo Hamburgo, começou a carreira de modelo aos 14 anos. Apostando nos comentários que ouvia desde pequena, que era loira, alta e bonita, ao ver uma foto de Shirley Mallman , pensou seriamente sobre a carreira e procurou um curso de modelo. Durante o curso, um scouter a encontrou e a levou para São Paulo em 1998. No ano seguinte foi para todas as cidades-ícone da moda :  Paris, Londres, Milão e Nova York. Esta foi a cidade escolhida para ser seu novo lar. Inclusive, foi em NY que Raquel conheceu Ellen Von Unwerth, no próprio estúdio da fotógrafa, que já estava super interessada em trabalhar com Zimmermann.
   De todos os seus trabalhos, diz que o que mais marcou sua carreira foi o para a Vogue Itália com Steven Meisel. A sessão retratou uma história de boxe superviolenta que desconfigurava toda aquela imagem padrão de beleza a que Raquel estava acostumada a fotografar.
   Seu estilo pessoal conta com roupas básicas e confortáveis. Não possui um estilista preferido. Gosta de selecionar peças de diferentes marcas e associá-las ao seu próprio estilo. Em Milão, adora comprar roupas na Prada e Miu Miu.


RZ e Lady Gaga

    Raquel Zimmermann estrelou ao lado de Lady Gaga no clipe, "Born this way", como um dos rostos transfigurados.




RZ ao lado de Gaga, em Londres









sexta-feira, 29 de julho de 2011

Carolina Herrera



Nascida em Caracas, na Venezuela, Carolina cresceu em uma família abonada e aprendeu a apreciar a alta costura desde nova. Aos 13 anos, em uma viagem à Cidade da Luz, Paris, Carolina descobriu o gênio criador  Balenciaga, que a manteve inspirada  durante toda a sua carreira. Aos 25 anos trabalhou na Casa Pucci na parte administrativa. Lá conheceu sua futura sogra, Theresa Herrera, mãe de seu futuro marido, Reinaldo Herrera. Entre os anos 70 e 80 esteve na lista das mulheres mais bem vestidas.






    Em 1980, a venezuelana fundou sua própria marca CH- Carolina Herrera. Já em 81, fez o seu primeiro desfile prêt-à- porter em que o destaque foi a justaposição de tecidos distintos em suas peças. Carolina afirma retratar uma mulher de luxo e elegância sem exageros.Em 1986 fez sua primeira linha de vestidos de noivas e em 1988 lançou seu primeiro perfume, o que a lançou no mercado mundial da moda.
    Já em 2008, Carolina Herrera foi homenageada na cidade de São Paulo pelos seus 20 anos de carreira com suas famosas frangâncias e recebeu o prêmio Geoffrey Beene, concedido pelo Conselho de Estilistas da América.

CH ao lado de sua filha Carolina, que atua ao lado da mãe no mundo da moda








                                                       






Comercial do perfume 212* VIP ( by CH)

* código da cidade de Nova York

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Rei Kawakubo



" A moda só existe quando inventamos coisas novas, que nunca ninguém fez antes" .




Rei Kawakubo nasceu em Tóquio, Japão. Estudou literatura, arte e filosofia na Universidade de Keio, sua cidade natal. Depois de formada, passou a trabalhar em uma indústria têxtil, a Asahi Kasei.



    Em 1966 deu início à sua carreira de estilista, já em 1969 criou sua marca Comme de Garçons. Rei é a marca do New Japan Style, com suas roupas desestruturadas, amassadas e rasgadas, com corte assexuado e cores sombrias. Seu estilo ganhou força no final dos anos 70 e dominou nos anos 80. No seu primeiro desfile em Paris, a imprensa encontrava-se chocada com aquele estilo nada convencional, dizendo que a sensação que se tinha após assistir ao desfile de Kawakubo era o mesmo que assistir a uma marcha funeral após um ataque nuclear. 
   Mas Rei não vê a roupa como uma simples peça de vestuário. Acredita ser esta uma forma de expressar a arte, criando-a de forma escultural, arquitetônica, plena em volumes ao invés de simplesmente moldar um corpo.


    Hoje, a  marca de Rei possui mais de duzentos pontos de venda no mundo, investindo sempre em  roupas sobrepostas, assimétricas e costuras inacabadas, fugindo do tradicional. Ao seu lado, representando o estilo inusitado japonês está, Yamamoto, que chegou a integrar o grupo Comme de Garçon.





Desfile Coleção de Inverno 2011



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